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1.
Saúde Soc ; 18(1): 7-18, jan.-mar. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-511429

ABSTRACT

Para se conhecer a prática profissional de farmacêuticos que atuam em farmácias e drogarias, seus conhecimentos e percepções acerca da Atenção Farmacêutica (AF), realizou-se estudo descritivo com 91 farmacêuticos do município de Jundiaí-SP. A maioria era jovem (62,6 por cento entre 20 e 29 anos), do sexo feminino (63,7 por cento), graduada em instituições privadas (90,1 por cento) e não proprietária do estabelecimento (87,9 por cento). Desenvolviam atividades administrativas, técnicas e de atenção ao usuário, principalmente dispensação de medicamentos e orientação; 67,0 por cento acompanhavam o tratamento farmacoterapêutico dos usuários, mas sem registrar informações. Para 62,7 por cento, AF relacionava-se apenas à orientação e atendimento dispensados, mas tais atividades não eram realizadas de forma sistemática e organizada, como preconizado. Muitos (91,2 por cento) consideravam necessário realizar trabalho mais intenso com os usuários, porém apontaram dificuldades como falta de tempo e de apoio dos proprietários e desinteresse dos usuários. Várias dessas dificuldades têm sido verificadas também em outros países, sugerindo que a prática da AF: (a) requer uma mudança estrutural e rearranjo de funções, uma vez que, atualmente, a estrutura e as atividades são adequadas à atividade comercial; (b) reflete uma crise de identidade profissional e, em consequência, falta de reconhecimento social e pouca inserção na equipe multiprofissional de saúde. O conhecimento sobre AF mostrou-se limitado, mas a situação pode vir a alterar-se à medida que as mudanças curriculares em curso surtam efeito na formação dos novos farmacêuticos.


A descriptive study was conducted with 91 pharmacists of the municipality of Jundiaí (state of São Paulo) in order to learn about the professional practice of the pharmacists who work in pharmacies and their knowledge and perceptions about Pharmaceutical Care (PC). Most of them were young (62.6 percent between 20 and 29 years old), female (63.7 percent), private institution graduates (90.1 percent), and were not the owners of the pharmacies (87.9 percent). They carried out administrative, technical and attention to patient activities, particularly providing guidance and dispensing medications; 67.0 percent followed their patients' pharmacotherapeutic treatment up, but did not record any information regarding it. To 62.7 percent of the pharmacists, PC was related only to the guidance and service provided, but those activities were not performed systematically and in an organized way, as recommended. Many (91.2 percent) considered necessary to work closer to their patients; however, they mentioned difficulties including lack of time, of support from the pharmacy owner, and patient's disinterest. Several of these difficulties have also been verified in other countries, suggesting that the PC practice: (a) requires a structural change and rearrangement of functions since, currently, the structure and the activities are adjusted to the commercial activity; (b) reveals a professional identity crisis and, consequently, lack of social recognition and little insertion in the multiprofessional health team. Knowledge of PC proved to be limited, but the situation can change as the ongoing curriculum changes produce an effect on the education of the new pharmacists.


Subject(s)
Pharmacists , Pharmacy , Pharmaceutical Services , Professional Practice , Health Promotion
2.
São Paulo; s.n; 2005. 128, A-9 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-406967

ABSTRACT

A profissão farmacêutica vive momento de busca de novas práticas baseadas na atenção farmacêutica. O objetivo deste estudo foi conhecer a prática profissional de farmacêuticos que atuavam em farmácias com ênfase em atividades relacionadas à prática da atenção farmacêutica. Material e métodos. Trata-se de um estudo descritivo tipo survey transversal; os dados foram coletados em entrevistas com farmacêuticos do município de Jundiaí/SP. Resultados. Entrevistou-se 93 farmacêuticos, sendo a maioria jovem (31,7 anos em média), do sexo feminino (62,4 por cento), graduada em insituições privadas (90,1 por cento) e não proprietária do estabelecimento (86,0 por cento); desenvolviam na farmácia atividades administrativas, técnicas e de atenção ao usuário, em especial, orientações e dispensação de medicamentos; 67,7 por cento acompanhavam o tratamento farmacoterapêutico dos usuários, mas sem registro de informações, e 77,8 por cento já haviam detectado algum problema com a medicação. Muitos farmacêuticos (91,4 por cento) consideravam necessário realizar um trabalho de maior proximidade com os usuários, porém adotaram como principais dificuldades a falta de: tempo, apoio dos proprietários, interesse dos usuários e conhecimento. A compreensão que 62,3 por cento tinha sobre atenção farmacêutica estava relacionada à orientação e ao atendimento dispensados. Conclusões. A prática da atenção farmacêutica, como preconizadora na literatura, não foi observada entre os entrevistados. Estudos futuros para conhecer como os farmacêuticos realizam suas atividades são importantes ao aprimoramento dos serviços farmacêuticos e melhorar a compreensão sobre atenção farmacêutica poderá ajudar na sua implementação.


Subject(s)
Humans , Pharmaceutical Services , Pharmacists , Pharmacy , Professional Practice , Patient Care , Professional-Patient Relations , Health Services
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